Além de áreas físicas grandiosas, nosso país desfruta de uma alta incidência de raios solares. Ambiente perfeitamente propício para aproveitarmos da maior em mais limpa fonte de energia: o sol.
De acordo com o Atlas Solamétrico da Cepel, a radiação solar média que incide sobre a superfície do país é de até 2300 quilowatt-hora por metro quadrado (kWh/m²).
A energia solar está sendo cada vez mais aproveitada no Brasil, tanto em sistemas de produção para autoconsumo, quanto em grandes projetos. A diferença entre os dois é que a produção desse último é em grande escala e são utilizados transformadores para transportar a energia em alta tensão.
Veja abaixo as principais usinas solares do Brasil:
Como citamos aqui, o estádio do Mineirão em Belo Horizonte é uma das maiores usinas instaladas em arenas esportivas do mundo. Com capacidade de geração de 1,42MW, abastece 1,2 mil residências ao seu redor, utilizando apenas 10% para seu consumo próprio. As células fotovoltaicas de silício cristalino ocupam 9.500 metros quadrados do estádio.
A antiga MPX no Ceará é atualmente gerida pela empresa ENEVA. Foi a primeira usina solar construída no país, em 2011, e a primeira a produzir energia fotovoltaica em escala comercial. Com geração inicial de 1MW as instalações são capazes de abastecer 1,5 mil famílias. Os investimentos iniciais foram de R$ 30 milhões pela Tractebel Energia em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e a área física que a usina ocupa é equivalente a dez campos de futebol oficiais.
Atualmente, com capacidade de 11MW de potência, a maior usina solar em operação no país é a de Tacaratu em Pernambuco. Junto com a usina eólica com o potencial de 80 MW, fazem parte do primeiro parque híbrido do Brasil e juntas são capazes de gerar 340 gigawatt-hora por ano, o suficiente para abastecer 260 mil residências. Finalizada em 2015, a construção solar contou com um investimento de R$ 72 milhões e evitará a emissão de mais de cinco mil toneladas de CO2 na atmosfera por ano.
A usina Cidade Azul inaugurada em 2014 ocupou a posição de maior do Brasil por um tempo, e hoje ocupa o segundo lugar. Conta com diferentes tecnologias contribuindo com pesquisas de eficiência e ocupa uma área de 10 hectares. Com capacidade máxima de 3MWp, a antiga Tractebel é capaz de abastecer 2,5 mil residências por ano. São 19.424 painéis fotovoltaicos instalados, sendo uma parte de silício policristalino, outra de silício amorfo microcristalino e a terceira CIGS, gerando 1 MWp cada.
Até 2012 o estado de São Paulo não possuía nenhuma usina gerada a energia solar. Em parceria da empresa CPFL e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), dois tipos de placas foram instaladas na intenção de coletar dados de eficiência até 2015, quando a empresa iniciou a inserção de geração fotovoltaica da rede energética brasileira. O projeto recebeu investimento de R$ 13,8 milhões e ocupa uma área de 13.700 metros quadrados.
O próximo passo é aproveitar as sub estações e as linhas de transmissão das hidrelétricas para gerar energia solar. No Brasil, projetos já estão em andamento nas cidades de Rosana-SP, Balbina-AM e em Sobradinho-BA. A intenção inicial é e abastecer as regiões mineirinhas com energia elétrica e aproveitar o espaço. A previsão para a unidade do Amazonas por exemplo, é que ao fim deste ano a potência esteja ampliada para cinco MW, o suficiente para abastecer 9 mil casas.
Podemos ver que a energia solar abundante despejada sob o planeta Terra está sendo cada vez mais bem aproveitada. Grandes investimentos estão sendo feitos, visando diminuir os gastos com energia e preservar nosso planeta. Vem fazer parte dessa revolução você também!
Fontes:
http://www.arce.ce.gov.br/index.php/sala-de-imprensa/noticias/43806
http://www.eneva.com.br/pt/nossos-negocios/geracao-de-energia/usinas-em-operacao/solar-taua
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